quarta-feira, 26 de março de 2014

Para relaxar...

Pessoal, bom dia!

Hoje, apenas um poema para relaxar!


o assassino era o escriba (Paulo Leminski)

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, regular como um paradigma da 1ª
conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre
achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, conetivos e agentes da passiva,
o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

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